A ignorância conforta
“Vivem felizes porque é menos custoso”
Ambos
de bairros de São Paulo: foi um finado de Itaquera que inicialmente me levou a
pensar sobre o assunto; mas foi um pensador da Vila Formosa que desferiu esta
frase:
“A ignorância conforta”.
Isso pois, como é difícil ter de ‘suar a camisa’ para
alcançar resultados: estudo, carreira, relacionamento conjugal, formação moral
dos filhos, etc.
Dá trabalho sair da ignorância! É
preciso esforço e persistência.
Para
não se dar ao trabalho, muitos preferem conforma-se com o que o “vento traz”,
ou melhor, com que a vida corrente pode oferecer. Consideram-se felizes assim
em razão do menor esforço.
Mas:
“a ignorância tem um preço”! Por exemplo, no campo da saúde, deixar de investigar, havendo uma suspeita, ou fingir que
não se tem certa doença e ‘empurrar com a barriga’ pode ‘custar caro’ no
futuro, com muito sofrimento e/ou abreviação da vida.
A
depender do seu padrão de alimentação,
as consequências são conhecidas: anemia, obesidade, pressão alta, elevação do
colesterol, infarto, derrame cerebral, artrite, depressão, etc.
Na
vida espiritual, não investir tempo
em sua própria formação, participando das celebrações periodicamente, lendo e
meditando sobre a Bíblia (para católicos, evangélicos, etc.), invariavelmente
implica em sofrimento demasiado quando se vê diante de dificuldades.
Entre
cônjuges, o conformismo pode levar
ao fim do relacionamento. Na carreira,
pode-se ter de ‘carregar peso’ até uma idade avançada. Na política, o Brasil - até então - é um exemplo do que a ignorância
do povo pode provocar... Enfim.
Muitos “acomodam-se no incômodo”, mas
depois não adianta reclamar!